Depois dos resultados nas urnas de dia 3 de outubro, vimos surgir um novo paradigma de política. Os resultados mostraram que há uma parcela da população que quer mudanças na condução político-partidária e por isso votaram em Marina Silva, dizendo que do jeito que está não dá para continuar.
Muitas opiniões ouvi durante este processo eleitoral e um deles, foi que era prematuro o Partido Verde lançar uma candidatura própria para presidente, argumentando que isso poderia dificultar a eleição de Dilma, o que representaria a continuidade das conquistas até então conseguidas com o programa petista, ou seja, o jeito petista de governar, como muito ouvi nestas últimas décadas.
Um fato é que, este argumento só favorecia e só interessava ao PT, numa tentativa de desqualificar qualquer tentativa de dissidência de esquerda, como se o PT fosse a única fonte de resistência socialista no Brasil.
Entretanto, o país é outro, mesmo depois de oito anos de governo petista e, nessa perspectiva é que entrou a candidatura do Partido Verde, e a forma de podermos avançar é a incorporação e implementação de um amplo debate sobre as questões relativas ao meio ambiente, de maneira séria e comprometida com os resultados que se espera de tal debate.
Por isso, hoje, mesmo não indo ao segundo turno, Marina é a grande estrela do segundo turno e agora, só agora, o PT, deseja incorporar o debate ambiental no seu programa. Justamente, a não incorporação das questões ambientais no seu governo por oito anos e devido às pressões de Dilma para promover o PAC, fizeram com que Marina rompesse com o PT e, hoje, Dilma estende o pires e pede clemência para ser ouvida pelo PV.
Parece coisa do destino, mas meu ponto de vista é que o PV se abstenha de declarar posição no segundo turno, até porque a proposta de Marina não encontra eco em nenhum dos dois candidatos e só esteve na disputa porque os dois projetos não atendem aos verdes.
Assinar em baixo do projeto petista ou dos tucanos e contradizer o porquê Marina divergiu o mais prudente é manter a coerência ficando de fora para poder de fato tecer as críticas necessárias aos tucanos e petistas.
Muitas opiniões ouvi durante este processo eleitoral e um deles, foi que era prematuro o Partido Verde lançar uma candidatura própria para presidente, argumentando que isso poderia dificultar a eleição de Dilma, o que representaria a continuidade das conquistas até então conseguidas com o programa petista, ou seja, o jeito petista de governar, como muito ouvi nestas últimas décadas.
Um fato é que, este argumento só favorecia e só interessava ao PT, numa tentativa de desqualificar qualquer tentativa de dissidência de esquerda, como se o PT fosse a única fonte de resistência socialista no Brasil.
Entretanto, o país é outro, mesmo depois de oito anos de governo petista e, nessa perspectiva é que entrou a candidatura do Partido Verde, e a forma de podermos avançar é a incorporação e implementação de um amplo debate sobre as questões relativas ao meio ambiente, de maneira séria e comprometida com os resultados que se espera de tal debate.
Por isso, hoje, mesmo não indo ao segundo turno, Marina é a grande estrela do segundo turno e agora, só agora, o PT, deseja incorporar o debate ambiental no seu programa. Justamente, a não incorporação das questões ambientais no seu governo por oito anos e devido às pressões de Dilma para promover o PAC, fizeram com que Marina rompesse com o PT e, hoje, Dilma estende o pires e pede clemência para ser ouvida pelo PV.
Parece coisa do destino, mas meu ponto de vista é que o PV se abstenha de declarar posição no segundo turno, até porque a proposta de Marina não encontra eco em nenhum dos dois candidatos e só esteve na disputa porque os dois projetos não atendem aos verdes.
Assinar em baixo do projeto petista ou dos tucanos e contradizer o porquê Marina divergiu o mais prudente é manter a coerência ficando de fora para poder de fato tecer as críticas necessárias aos tucanos e petistas.
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