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Discutindo o Comércio Jequié

Sou leigo no assunto, mas acho que há uma crença de que apenas propoganda e promoções sejam necessários para alavancar o comércio.


Senhores lojistas e comerciantes de Jequié, um fator que melhora o desempenho de uma economia é a melhora do poder aquisitivo da sociedade e isto só acontece se as pessoas passam a ganhar mais e num ciclo virtuoso para a indústria e comércio, com mais dinheiro circulante, mais consumo e, portanto, mais lucro, que é o objeto de todo processo produtivo.

No comércio de Jequié, há pessoas que mal ganham para sobriviver e aí falo dos próprios comerciário que, em muitos casos, só recebem comissão, um circulo vicioso de cidades como Jequié que fazem com que o dinheiro circule dentro de sua própria economia. É preciso pensar em novas alternativas de investimentos externo em nossa economia para oxigenar com dinheiro novo.

Percebam, como as economias nacionais têm revertido a lógica de crescimentos negativos através da exportação e da entrada de dinheiro novo circulante nas economias. Essa matemática se dá com altos investimento nos setores produtivos, com investimentos em uma economia atualizada a competitiva.

Vamos fazer uma comparatação com Jequié e o Brasil. Se nós não tivermos a capacidade de garantir competividade com outras praças, não adianta fazer campanha nenhuma, pois estaremos montando um circulo de saída de dinheiro para pagamento de salários e retorno via as promoções.

Jequié necessita urgentemente de cabeças pensantes que transformem a realidade atual de estagnação econômica e social para uma nova realidade com investimentos reais, com criação de empregos e renda. E aí tem que ter o dedo de uma administração municipal que está parada, pois apra atrair investimento precisa de infraestrutura municipal, como sistema de transporte eficiente, vias de acesso para escoamento de mercadorias e insumos apra o indústria, estrutura educacional que permita a qualificação da população, um amplo acordo com a comunidade para melhoria da cidade em amplos aspectos. Vemos as movimentações de modo muito preguiçosa.

Não devemos encarar as benfeitiorias na cidade como gasto, mas como investimentos que permitam que o comércio, indústria e serviços possam ser competitivos, com proços que atraiam pessoas de outras localidade para gastar aqui e, como me referi, oxigenando a economia.

Vou dar outro exemplo. Tem setores em Jequié, que não conseguem competir com Santo Antônio de Jesus, que é menor que Jequié. Não dá para entender isso. De fato, por ser leigo no assunto, fico de cabelo em pé só de pensar. Tem produtos que aqui são comprados em outros lugare pela metade do preço.

Um outro exemplo, conversando com uma pessoa, ela disse-me que perdeu um pneu do carro e teve que comprar um novo. Avaliou em Jequié e o menor preço na época foi R$650,00. Como a pessoa iria à Vitória da Conquista, resolveu esperar um pouco e comprou dois pneus, iguais, originais como desejava, por R$550,00. Fiquei estarrecido com a diferença. Isso se dá porqu em Jequié há pouca concorrência em todos os setores e um deles é o de alimentação.


E aí vamos aos fatos, recentemente havia a pretensão de isntalação em nosa cidade de uma loja de uma grande rede de supermercados e o que aconteceu? A vinda da rede foi barrada pelo monopolista de Jequié no setor com uma liminar expedida por um Juiz que impediu a concretização da loja. Depois, não se falou mais nada sobre o assunto.

Esse é o meu desabafo, porque sou natural de jequié e vejo que nossa cidade poderia ser mais do que já é.

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