Recentemente fiquei sabendo que o debate sobre o desmembramento do Campus de Jequié da UESB para constituir um nova universidade em nossa cidade seria reaberto. Entretanto, algumas considerações são necessárias para que o projeto não caia nem no esquecimento nem nas armadilhas de um projeto mal formulado
Ao saber que a comissão que irá reavaliar o projeto de desmembramento do nosso campus para uma nova universidade, embora não participando diretamente das discussões, fiz a reflexão sobre os mecanismos e procedimentos para tal empreitada e tenho uma opinião de que os erros cometidos pela comissão que produziu o primeiro documento não devem ser repetidos.
Falo sobre a montagem de um documento de modo cartorial, onde poucas pessoas foram ouvidas e, dessa forma, acho que a medida mais prudente é a de estabelecer um diálogo amplo entre todos os setores de nosso campus precedendo ao produto final que é avaliação das condições deste desembramento.
Nesse sentido, o Conselho de Campus deve ser fortalecido nesse processo, pois entendo que o mesmo tem sido colocado à margem dos processos de discussão e planejamento ao longo dos anos, sendo atropelado pelas gestões equivocadas das Prefeituras de Campus e da própria reitoria que não ouvem o Conselho e atendem a pedidos particulares e engavetam os planejamentos coletivos.
Entretanto, o Conselho não é o único fórum de debates e penso que seminários, debates com as comunidades interna e externa, órgãos de fomento e avaliação institucional, Conselho Estadual de Educação, devem ser realizados antes de tudo. Em suma, devemos esgotar todas as possibilidades e tirar todas as dúvidas antes de elaborar o documento definitivo e que demonstre ao governo que o que nos espera com o desmembramento.
Este processo de discussão não deve, em hipótese nenhum, servir de compensação a grupos cartorialmente estabelecidos em nosso campus e travar com transparência os debates necessários para avaliar criteriosamente o desmembramento.
Por: Candido Requião
Ao saber que a comissão que irá reavaliar o projeto de desmembramento do nosso campus para uma nova universidade, embora não participando diretamente das discussões, fiz a reflexão sobre os mecanismos e procedimentos para tal empreitada e tenho uma opinião de que os erros cometidos pela comissão que produziu o primeiro documento não devem ser repetidos.
Falo sobre a montagem de um documento de modo cartorial, onde poucas pessoas foram ouvidas e, dessa forma, acho que a medida mais prudente é a de estabelecer um diálogo amplo entre todos os setores de nosso campus precedendo ao produto final que é avaliação das condições deste desembramento.
Nesse sentido, o Conselho de Campus deve ser fortalecido nesse processo, pois entendo que o mesmo tem sido colocado à margem dos processos de discussão e planejamento ao longo dos anos, sendo atropelado pelas gestões equivocadas das Prefeituras de Campus e da própria reitoria que não ouvem o Conselho e atendem a pedidos particulares e engavetam os planejamentos coletivos.
Entretanto, o Conselho não é o único fórum de debates e penso que seminários, debates com as comunidades interna e externa, órgãos de fomento e avaliação institucional, Conselho Estadual de Educação, devem ser realizados antes de tudo. Em suma, devemos esgotar todas as possibilidades e tirar todas as dúvidas antes de elaborar o documento definitivo e que demonstre ao governo que o que nos espera com o desmembramento.
Este processo de discussão não deve, em hipótese nenhum, servir de compensação a grupos cartorialmente estabelecidos em nosso campus e travar com transparência os debates necessários para avaliar criteriosamente o desmembramento.
Por: Candido Requião
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